Amanhã
Afonso Dubraz
Amanhã já estou de volta
Para mais um dia assim
Os outros foram tal e qual
Nada fora do normal
Todos passaram por mim
Ai de quem quer ser diferente
Ter um rasto de cometa
Não ter medo de brilhar
Ter a pressa de arriscar
Ser quem falha porque tenta
Eu vou tentar
Ir além do que alguém contou
Dançar o que ninguém dançou
Vou ter cartas para dar
E é tão bonito
Querer mudar o próprio fado
Pois ninguém está destinado
A ser o que não quer
Vou fazer as malas
Com licença abram alas
Eu vou dar o corpo às balas
Hoje vou ser quem quiser
Ontem já não foi igual
Cortei o mal pela raiz
Fui à Lua e voltei
Só por mim e mais ninguém
Fiz por ser tudo o que quis
Eu vou-me dar
À quebra da rotina
Enquanto finto a vida
Só para poder sonhar
E é tão bonito
Querer mudar o próprio fado
Pois ninguém está destinado
A ser o que não quer
Vou fazer as malas
Com licença abram alas
Eu vou dar o corpo às balas
Hoje vou ser quem quiser
Vou fazer as malas
Com licença abram alas
Eu vou dar o corpo às balas
Hoje vou ser quem quiser
Não importa a viagem
Nem a falta de coragem
Vou fazer por ser feliz
Vou fazer por ser feliz