Tricana
Alfredo Marceneiro
Contou-me o rouxinol, velhinho do Choupal
Que a mais linda varina, havia de se finar
Por ter repudiado o seu amor fatal
Um jovem trovador, por quem se apaixonara
Vinha cantar na mesma, as suas serenatas
Nas margens do Mondego, o gentil trovador
Sem se importar jamais, nas suas canções gratas
Da pobre que morrera, entregue ao seu amor
E diz que desde então, um eco murmurante
Que no Choupal responde, à banda estudantina
É da Tricana a voz, que julga ser o amante
Que hoje por lá canta, a sua triste sina