Júlia Florista
Amália Rodrigues
A Júlia florista
Boémia e fadista, diz a tradição
Foi nesta Lisboa
Figura de proa da nossa canção
Figura bizarra
Que ao som da guitarra o fado viveu
Vendia flores
Mas os seus amores jamais os vendeu
Ó Júlia florista, tua linda história
O tempo marcou na nossa memória
Ó Júlia florista, tua voz ecoa
Nas noites bairristas
Boémias fadistas da nossa Lisboa
Chinela no pé
Um ar de ralé no jeito de andar
Se a Júlia passava
Lisboa parava p'ra a ouvir cantar
No ar um pregão
Na boca a canção, falando de amores
Encostado ao peito
A graça e o jeito do cesto das flores
Ó Júlia florista, tua linda história
O tempo marcou na nossa memória
Ó Júlia florista, tua voz ecoa
Nas noites bairristas
Boémias fadistas da nossa Lisboa
Ó Júlia florista, tua voz ecoa
Nas noites bairristas
Boémias fadistas da nossa Lisboa