Espreitador - Daniel Hartmann (Ordem Paranormal)
AYAKASHI
Terminei de me instalar
Pra fazer as pesquisas na casa
Vamos ver se eu me saio bem
Supostamente os rumores
É de que ela é mal assombrada
Então as histórias devem ser também
Única palavra que precisa entender
Porém, não passa de uma palavra simulada
Capaz de abrir em todas as portas que bater
Portas que deveriam permanecer fechadas
Como algo que nunca nasceu pode ser amado?
Tudo o que tinha era o vazio em sua existência
Devora o amor dos outros pra se sentir vivo
Essa é a verdadeira face da carência
Quatro sumiram na mansão
Sangue na tua mão
Ou melhor, em teu irmão
Ouça a lágrima
Sobre o fotógrafo
As informações são escassas
Tatuagens pelo seu corpo
E homens invadem tua casa
Suas gravações mostram estados degradantes
Piorando a cada gravação que eu ouço
Sendo assim, eu te batizo viajante
O devorador de rostos
Há um homem estranho caminhando pela casa
E tem passado tempo demais com a sua mãe
Ele fala com seu irmão de madrugada
E agora ele também tem más intenções
Fred, me diz: Por que seus pais te batem tanto
Se não é você quem espalha o sangue de animais?
Fred, que tal uma ideia pra cessar seu pranto?
Afogue sua mãe
Decapite seu pai
Oh, fresta, fresta
O que que cê viu nessa?
Um homem solitário com a sua câmera
Ele espreita perto
Eu vi seus olhos pela madrugada
Talvez agora eu tenha uma razão pra eu acordar
Nem eu me entendo, eu não sou mais o mesmo
É impossível de eu viver com tanta dor
Eu vou provar que eu não sei ser só medo
Medo
Do espreitador
Dediquei tempo demais pro paranormal
Fiz dinheiro com as histórias
E através do medo
Cada monstro que eu criei se tornou real
Pessoas morreram depois de encarar a fresta
O olhar devora, consome e ainda quer mais
Pra compensar, eu vou fazer a coisa certa
E se algo acontecer comigo?
Cê também vai?
Cheiro de carne podre
Tô perdido, nem sei que dia é hoje
Tem sangue nas minhas mãos
O que aconteceu ontem à noite?
Apagões
Não tô sabendo lidar com as visões
A neblina cria caos e convulsões
Recebo uma mensagem
Um ponto de encontro e um pedido num café
Talvez acho que é chegada minha hora
Pra eu poder me redimir do que eu fiz
E pra poder recuperar minha alma de volta
Sinto engolido pelas chamas
Corpos sem vida e um assassinato na câmera
Eu vi
Do que adianta?
Mais um rosto no quadro
E o sequestro das crianças
Adianta lutar?
Preciso as encontrá-las
Se os professores estão envolvidos
Não posso confiar
Um homem estranho também é diretor da escola
E causando nessas crianças um pesadelo
Na biblioteca, escondida tem uma porta
Esses olhos sempre me espreitam e eu nunca os vejo
No subsolo vejo as crianças deformadas
Minha mente não tem facilitado pra mim
Se eu não pude salvar ninguém
Isso foi por nada
Eu não queria ter que ir assim
Oh, fresta, fresta
O que que cê viu nessa?
Um homem solitário com a sua câmera
Ele espreita perto
Eu vi seus olhos pela madrugada
Talvez agora eu tenha uma razão pra eu acordar
Nem eu me entendo, eu não sou mais o mesmo
É impossível de eu viver com tanta dor
Eu vou provar que eu não sei ser só medo
Medo
Do espreitador
Fresta, fresta
O que que cê viu nessa?
(O que que cê viu nessa?)
Sua câmera!
Oh, fresta, fresta
O que que cê viu nessa?
Um homem solitário com a sua
(Com a sua, com a sua, com a sua)
Oh, fresta, fresta
O que que cê viu nessa?
(O que que cê viu nessa?)
Sua câmera!
Oh, fresta, fresta
O que que cê viu nessa?
Um homem solitário com a sua câmera
(Com a sua, com a sua, com a sua)