Estrada de Chão
Brunno Santhos
É poeira nos olhos
É tempo de verão
É o gado morrendo
É a gente sofrendo por falta de pão
Sem um pingo de água
Fica triste o sertão
Sem o verde da serra
Sem água na terra
Não tem plantação
E o resto do gado, o vaqueiro levou
Pra comer o que sobrou
Êh, boiada, é o grito do peão
Toca o gado pela estrada
De terra, de pedra, estrada de chão