Da Íris Pra Dentro
CALMARÁ
Ai-ai-ai-ai
Eu me acostumei
Como é que vai ser pra agora mudar?
Não sei mais
Sei a dor de não ver é menor que vagar pra buscar
Ai-ai-ai-ai-ai-ai
Um bonito prazer com hora pra acabar
Um estranho lazer que te leva a sofrer
Uma morte sem ter outro lado pra esperar
Melhor se ajoelhar
Ouvir o invisível falar
Uma prece, um pai nosso, ah
Pra um Deus que é nosso amigo, eita
Melhor se ajoelhar
Quietar a agonia de cá
Deixar alma sambar
Com o som que não dá pra decifrar
Da íris pra dentro veja
O que não deu pro mal levar
E o bem que vem só quando fecha
Os olhos pra de fato olhar
Da íris pra dentro esteja
A paz em nós amontoar
E o ruim, nem vulto nem lampeja
Estamos em outro lugar
Ai-ai-ai-ai
Eu me acostumei
Como é que vai ser pra agora mudar?
Não sei mais
Ei, a dor de nem ver é menor que vagar pra buscar
Ai-ai-ai-ai-ai-ai
Um bonito prazer com hora pra acabar
Um estranho lazer que te leva a sofrer
Uma morte sem ter outro lado pra esperar
Melhor se ajoelhar
Ouvir o invisível falar
Uma prece, um pai nosso, ah
Pra um Deus que é nosso amigo, amigo
Melhor se ajoelhar
Quietar a agonia de cá
E deixe a alma sambar
Com o som que não dá pra decifrar
É, abriu
E eu vi
Da íris pra dentro
E não deu pro mal levar
E o bem que vem só quando fecha
Os olhos pra de fato olhar
Da íris pra dentro esteja
A paz em nós amontoar
E o ruim, nem vulto nem lampeja
Estamos em outro lugar
Da íris pra dentro esteja
O que não deu pro mal levar
E o bem que vem só quando fecha
Os olhos pra de fato olhar