Maria Rosa
Camará
Maria Rosa
Eu cantaria mil sambas a fio
Para ler os seus olhos calados
Quando lhe digo que volto
Quando lhe causo uma dor
Quando lhe entrego uma flor
Ou lhe roubo uma rosa
Maria Rosa
Tome tento com seu sermão
Você pode até não entender
Quando prefiro o Maraca
Quando lhe digo que não
Quando lhe peço uma mão
Mas saio na verde e rosa
Essa vida que vem e que vai
E que é feita de samba e de amor
Todo dia se encerra na mesa
Do café que você sempre faz
Que tem sempre uma dose de açúcar
E do afeto que o Chico cantou
De terno branco e cartola
Seu malandro voltou