Tapera Velha
Cicero Nogueira
Tapera velha toda distiorada
Pintura suja, parede rachada
Era invadida o infame invasor
E dela não cuidava
Mas houve alguém que se agradou da mesma
Pagou um preço que ela não valia
Mas decidiu fazer sua morada
A partir desse dia
Entrou na casa e pintou de vermelho
Com sangue puro, sangue do cordeiro
Fez o infame invasor fugir
Sem olhar para traz
Entrou na casa e botou forro nela
Pôs energia e apagou a vela
Quem vê a casa nunca imagina
Que já foi tapera
Tapera velha fui eu lá no mundo
Submergido no abismo profundo
Mas fui amado por Jesus no dia
Em que me encontrou
Abri a porta do meu coração
Ele adentrou e fez transformação
Sou templo do espírito de Deus
Já tenho salvação