De Passagem
Cicero
Na onda leve da brisa do dia
Na onda longa do trem
Na brisa leve da vida do dia
Eu encontrei o meu bem
Não era fogo, nem alegoria
Não era fuga, também
Não era medo da melancolia
Era o dia de bem
O jeito dela levando meu tento
Iluminura no breu
O mundo dela lançando doçura
Na amargura do meu
A calma dela mudando meu rumo
As curvas dela também
Na estação do acaso
Eu encontrei o meu bem
E tudo foi desbotando até desaparecer
E tudo foi desbotando até desaparecer
E tudo foi desbotando até desaparecer
E tudo foi desbotando até desaparecer
E tudo foi desbotando até desaparecer
E tudo foi desbotando até desaparecer
E tudo foi desbotando até desaparecer