A Nossa Vida

Dillaz Dillaz

A nossa vida nunca foi cansada não
A nossa vida nunca foi cansada não
A nossa vida nunca foi cansada não
A nossa vida nunca foi cansada não

A nossa vida nunca foi cansada não
D’um momento pro outro já perdeu o pulmão
E todos os momentos que viste arrancar
São cenas que o tempo nem as faz passar

E todas as palavras que eu te disse assim
São todas verdadeiras, podes crer que sim
Enfim vou reparando que tas a sonhar
Vou esperar o meu comboio e tou a bazar

Passamos por maus momentos em que dizias tem calma
Tu vinhas, reflectias e espantavas todo o trauma
Gozamos regalias, mostraste-me outras cores
Tu sabes o que e que eu gosto, eu já conheço os teus sabores

Tu
Conta comigo que eu sempre contei contigo
Às vezes tento pensar e acredita não consigo
Mas tu segue a tua vida, eu sobrevivo
Pois mesmo que haja mais, podes crer que tens um amigo

E o orgulho na aliança, mandei-o para a matança
Porque eu sentia ciúmes, mas nunca desconfiança
Foi bom isto ao fim ao cabo foi uma escola
Aprendi que um pássaro voa, mas não dentro da gaiola

Aquilo que eu te vou dizer, ouve que e coisa secreta
Tu nunca desconfies duma lágrima de um poeta
O que nos uniu foi a diferença não somos todos iguais
Se eu te pudesse dar a lua acredita que eu dava mais

Mas eu sinto que tas farta, sinto que tas cheia
Virei candeeiro de rua que só liga às 7 e meia
Pela gana fui roubado, nem sei se a bondade viu
E a meia noite meteu açoite e a minha lâmpada fundiu

É quando vens com aquela voz, com o teu ar entristecido
E dizes que temos de falar (foda-se!) tá tudo fudido
Eu vi a vida ao contrário, como otário fiz-me a pista
Então choca, vou-me embora e nunca mais me pões a vista

Viste a vida doutra forma, quiseste o homem ideal
Sem ciúmes, ele não e homem ele é homossexual
Diz-me qual, qual é que sofreu a sorrir
Tu tas confusa, não sou eu que te vou desconfundir

Mas o elo partiu-se, reduziu-se a percentagem
O meu amor já não fazia aquilo que os meus dedos fazem
Tou no ar e vou parar ao mesmo lugar
Com outra vida, outra forma, outra maneira de pensar

Que a nossa vida nunca foi cansada não
D’um momento pro outro já perdeu o pulmão
E todos os momentos que viste arrancar
São cenas que o tempo nem as faz pensar

E todas as palavras que eu te disse assim
São todas verdadeiras, podes crer que sim
Enfim vou reparando que tas a sonhar
Vou esperar o meu comboio e tou a bazar

Que a nossa vida nunca foi cansada não
D’um momento pro outro já perdeu o pulmão
E todos os momentos que viste arrancar
São cenas que o tempo nem as faz pensar

E todas as palavras que eu te disse assim
São todas verdadeiras, podes crer que sim
Enfim vou reparando que tas a sonhar
Vou esperar o meu comboio e tou a bazar

(A bazar, tou a bazar)

Que a nossa vida nunca foi cansada não
(Cansada não, cansada não)

Que a nossa vida nunca foi cansada não
(Cansada não, não não não não)

Que a nossa vida nunca foi cansada não
Que a nossa vida nunca foi cansada não
Que a nossa vida nunca foi cansada não

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