Visão de Isaías
Eliã Oliveira
No ano em que morreu o rei Usias
Vi o Senhor sentado num alto e sublime trono
E Sua glória enchia todo templo
E acima dele, vi serafins voando
Cada um tinha seis asas e eu contemplava
Com duas cobriam os rostos
Com duas cobriam os pés
E com duas voavam
E clamavam uns para os outros exaltando a Deus
Era lindo aquele som que eu ouvia lá do céu
Aquele canto angelical ali me envolveu
E um dizia: Santo, Santo, Santo
O outro: Santo, Santo, Santo
Eles voavam e cantavam, dizendo
Santo, Santo, Santo, Santo, Santo
Com reverência adoravam
Ao Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo
Numa harmonia sem igual
Num coro celestial
O qual eu nunca vi
E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava
E a casa se encheu de fumaça, oh que glória!
Eu contemplava
E eu disse: Ai de mim!
Que vou perecendo
Eu sou um homem de lábios impuros
E habito no meio de um povo de impuros lábios
E os meus olhos virão o Rei
O Senhor dos Exércitos
E os meus olhos virão o Rei
O Senhor dos Exércitos
Mas um dos serafins voou para mim
Trazendo na mão uma brasa viva que tirara do altar com a tenaz
E com ela tocou a minha boca e disse
Eis que isso tocou em teus lábios
E a tua iniquidade foi tirada
E purificado o teu pecado
Depois disso ouvi a voz do Senhor que dizia
A quem enviarei? E quem há de ir por nós?
Então disse eu: Eis-me aqui, eis-me aqui
Envia-me a mim, eis-me aqui, eis-me aqui
Prostrado, humilhado, rendido, queimado
Tocado, moldado, sou vaso de barro
Pronto para ser usado, enviado, ordenado
Com os lábios queimados, ordenas e eu falo
A todos os povos, a rico, a pobre
A leigo, a doutor, falarei, Senhor
Já não sou mais meu, agora sou Teu
Envia-me a mim
Depois deste encontro, eu sei que estou pronto
Senhor, eis-me aqui
Depois deste encontro, eu sei que estou pronto
Senhor, eis-me aqui
Eis me aqui, eis-me aqui