O Decreto
Eliã Oliveira
Na babilônia, o rei escolheu homens fiéis
Experientes pra primeiro escalão
De confiança pra qualquer ocasião
E lá estava Daniel, homem temente com uma fé inabalável
No seu trabalho o rei via resultado
E queria promovê-lo ainda mais
E ali um grupo levantou
Procurando acusação contra Daniel
Que todo tempo era homem fiel
Obediente a lei dos homens e a lei de Deus
Mas para agradar ao rei, todos juntos ao palácio
Foram levar um decreto para o rei sancionar
E ter o que a Daniel acusar.
E disseram os presidentes e governadores
Óh rei Dário, vive para sempre!
Todos concordamos que o rei estabeleça um decreto
Para que todo aquele que fizer petição a qualquer Deus
Ou homem que não seja a ti, ó rei
Seja lançado na cova dos leões
E o rei assinou o decreto
Segundo a lei dos medos e dos persas
Que não se pode revogar.
Mas havia um segredo Daniel três vezes ao dia orava
Em sua casa de joelhos se prostravam
Com as janelas abertas para o lado de Jerusalém
Mesmo sabendo da situação, continuou de joelhos a orar
E os invejosos a comemorar
Agora temos do que a Daniel acusar
Ele ora ao Deus dele, ele se dobra diante dele
Ele conversa com o Deus dele, ele adora ao Deus dele
Ele não cessa de orar, que confiança é essa dele
Quem será que pode o livrar e ao rei levaram Daniel
Que foi jogado lá na cova dos leões, o devorar
Deus enviou um anjo e fechou a boca dos leões
Daniel foi inocentado, o decreto revogado
O rei ficou admirado: Daniel, servo fiel!
De agora em diante toda essa babilônia
Só se adora ao o teu Deus.
Não adianta criar decreto para o crente acusar
Crente não cede, ele não vai se intimidar
Quanto mais lutas, mais o crente vai orar
É confiando que Deus estende a sua poderosa mão
E quem detém se é de Deus a decisão
E eu vou te dizer, é melhor nem tentar
Porque ele ora ao Deus dele, ele se dobra diante dele
Ele conversa com o Deus dele, ele adora ao Deus dele
Ele não cessa de orar e o Deus dele é fiel
É Deus na terra, é Deus no céu e agindo ele quem impedirá