Enganei-me
Emanuel Moura
Certo dia ia com a minha Sofia
Lá para os lados de Aguiar
Com calor que mata de fato e gravata
Paramos para urinar
Ela muito rosada como é bem malvada
Olha-me com ar putanheiro
E eu perdi o controlo e dei-lhe com o tarolo
Mesmo contra um pinheiro
Enganei-me não pus na cona pus no cu
Enganei-me e quem se sofreu foste só tu
Enganei-me ouviu-se os berros no Peru
Enganei-me enganei-me
Enganei-me não pus na cona pus no cu
Enganei-me e quem se sofreu foste só tu
Enganei-me ouviu-se os berros no Peru
Enganei-me enganei-me
Ela era vivida e ainda nem tinha sida
E eu tinha que conhecer
Aquelas ancas largas
Que quando te agarras dá vontade de comer
Ela tinha estudo, tinha dentes e tudo
Não deixava ninguém fugir
E eu vi-me primeiro agarrado ao pinheiro
E ela teve que engolir
Enganei-me não pus na cona, pus no cu
Enganei-me e quem se sofreu foste só tu
Enganei-me ouviu-se os berros no Peru
Enganei-me enganei-me
Enganei-me não pus na cona, pus no cu
Enganei-me e quem se sofreu foste só tu
Enganei-me ouviu-se os berros no Peru
Enganei-me enganei-me
Enganei-me não pus na cona, pus no cu
Enganei-me e quem se sofreu foste só tu
Enganei-me ouviu-se os berros no Peru
Enganei-me enganei-me
Enganei-me não pus na cona, pus no cu
Enganei-me e quem se sofreu foste só tu
Enganei-me ouviu-se os berros no Peru
Enganei-me enganei-me
Fui-te ao cu
Fui-te ao cu
Enganeime fui-te ao cu
Fui-te ao cu
Fui-te ao cu
Enganeime fui-te ao cu