Modinha (Villa-Lobos)
Eugénia Melo e Castro
"Ingrata, porque me foges,
Porque me fazes sofrer?
Hei-de morrer por amar-te
Hei-de amar-te até morrer.
É inútil me fugires.
Hei-de amar-te hei-de amar-te até morrer!"
Na solidão da minha vida
Morrerei, querida,
Do te desamor
Muito embora me desprezes
Te amarei constante
Sem que a ti distante
Chegue a longe e triste voz
Do trovador
Feliz te quero,
Mas se um dia
Toda essa alegria
Se mudasse em dor,
Ouvirias do passado
A voz do meu carinho
Repetir baixinho
A meiga e triste confissão
Do meu amor.