Canário
Folclóre do Nordeste
Lá em cima daquela serra
Tinha um canário cinzento
Que cantava todo dia
Era o meu divertimento
Mandei fazer uma gaiola
Botei canarinho dentro
Ao prazo de poucos dias
Canário caiu doente
Mandei chamar o doutor
Com a maleta na mão
Prá dar uma injeção
Na veia do coraçao
Na primeira ou na segunda
Na terceira, estremeceu
Na quarta, abriu o bico
Na quinta, ele morreu
Canário, se eu pudesse
Com toda dedicação
Cavava a tua cova
Dentro do meu coração
Mandei fazer o enterro
Com pompas e muito luxo
Veio a gata da vizinha
Mandou canarim pro bucho