Domingo
Gal Costa
Roda, toda a gente roda
Ao redor dessa tarde
Essa praça é formosa
E a Rosa pousada no meio da roda
No meio da tarde de um imenso jardim
Rosa, não espera por mim
Rosa, menina pousada
Não espera por nada
Não espera por mim
Roda, toda a gente roda
Ao redor desta praça
Esta tarde está morta
E a Rosa, coitada
Na praça e na porta
Na sala, na tarde do mesmo jardim
Que dia espera por mim
Nova, perdida, calada
Não há madrugada esperando por mim
Nova, perdida, calada
(Rosa, menina pousada)
Não há madrugada
(Não espera por nada)
Esperando por mim
(Não espera por mim)