Xica da Silva
Jorge Ben Jor
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!
Xica da Silva
A negra! A negra!
De escrava à amante
Mulher!
Mulher do fidalgo tratador
João Fernandes
Ai! Ai! Ai!
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!
A imperatriz do Tijuco
A dona de Diamantina
Morava com a sua corte
Cercada de belas mucamas
Num castelo
Na Chácara, na Palha
De arquitetura sólida e requintada
Onde tinha até um lago artificial
E uma luxuosa galera
Que seu amor João Fernandes, o tratador
Mandou fazer, só para ela
Ai! Ai Ai!
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!
Muito rica e invejada
Temida e odiada
Pois com as suas perucas
Cada uma de uma cor
Joias, roupas exóticas
Das Índias, Lisboa e Paris
A negra era obrigada a ser recebida
Como uma grande senhora
Da corte
Do Reis Luís!
Da corte
Do Reis Luís!
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!