O Vulto
Júlio César de Jesus
E ao anjo que escreve à igreja de Filadélfia
Eis que eu tenho visto a tua luta, e eu te abri uma porta
A qual ninguém pode fechar
Quando eu cheguei nesta igreja
Um vulto de branco eu vi passar
Entre, entre vozes, mistério
Eu vi, vi os vasos renovar
Em mistério e linguajar de anjos
Muito mistério no templo a pairar
E o vulto foi andando lentamente
Uma voz de autoridade bradou
Quando subiu no altar: Bradar!
Sou eu que abençoo esta igreja
Sou eu que renovo as alegrias
Sou eu que dou o livramento
Eu velo pelo meu povo noite e dia
Meus anjos estão aí acampados
Eu sou o noivo, ouça noiva minha
Eu sou Jesus e esta igreja é minha
Sete anjos já se posicionaram, a última trombeta soará
Eu tenho ovelhas neste e em outros apriscos
Na minha ordem todas se reunirão
Pelo grande portão celestial
Passará uma grande multidão
Este povo, que vês que aí me louva
Este povo é minha noiva
Para morar lá em Sião
Sou eu, sou eu que abençoo esta igreja
Sou eu que vou abençoar agora
Este altar aqui é santo
E o inimigo fica lá do lado de fora
Meus anjos estão aí acampados
Eu sou o noivo ouça noiva minha
Eu sou leão e esta igreja é minha
Eu sou leão e esta igreja é minha