Publicano
Kami Kam
O rastro do que eu faço pra satisfazer o anseio
Por isso o passo que é dado determina o que eu creio
O rap que tira o laço do julgamento alheio
Livre do mormaço caço o morno e com Cristo incendeio
Pois na força do meu eu braço eu vivi só com receios
De tanto fracasso refaço o caminho que venho
Quando o peito tem estilhaço do pecado mais feio
O evangelho é a punchline contra o inferno cheio
Haaaa, Julga-me, incapaz, rapaz
A guerra é santa e o general da pátria é o príncipe da paz
Sem massagem em alcatraz, não vou destruir tua cela
Em seu livro eu tô guardado e não dormi, tô sentinela
O protesto de um martírio que na cruz não amarelo
O sangue que escorreu em seu peito curou toda minha sequela
O jardim virou cidade, creio um dia viver nela
O que morreu ressuscitou agora aposenta tuas velas
Jack, o Pecador, tá falando de Cristo, cancela
Perdoa a ousadia de quem não tá na panela
Integralidade na missão
É poder olhar no olho e abrir mão da minha razão
Irmão, o que ascendeu aos céus voltará
Do trono o justo juiz irá nos jugar
Meu verso é instrumento na mão do rei do universo
E não uso rei do universo pra promover os meus versos
Quem diria, o que direi?!
Avisa o fariseu que o publicano viu o rei
Entrou em sua casa, sentou na sua mesa
E o levou pra comunhão dos santos junto a realeza
Quem diria, o que direi?!
Avisa o fariseu que o publicano viu o rei
Entrou em sua casa, sentou na sua mesa
E o levou pra comunhão dos santos junto a realeza
Agora nova vida se apresenta em águas vivas
Do cálice eu bebo e participo ao sofrimento
É bruto o evangelho que me chama e me ativa
Me apresenta a metanóia que não passa com o tempo
Cansei de tentar garantir minha passagem com aquilo que é passageiro
Se Cristo não manda eu fazer
Não sei o por que de tentar cativar quem abriu o cativeiro
Não a nada que eu faça, que o faz me amar mais ou menos
Me aceitou quando eu era inimigo e provando da cobra o terrível veneno
Afronta com santo propósito, coração fabricando mais ídolos
Na saga procuro neófitos, que dispostos fazem mais discípulos
Seguindo o ensino apostólico, o evangelho nos gera um vinculo
O final de atos não fecha no lógico e seguimos escrevendo capitulo
E eu digo digo digo, caneta na mão do profeta é um perigo
Sentença do ego é vida nova em Cristo
Passei despercebido por quem me atirou pedrada
A alma que muito ama muito será perdoada
E eu digo digo digo, o fardo gigante deixei no caminho
Se engana quem disse que o céu é o limite, ninguém o verá caminhando sozinho
Vinho novo ele dará e a eternidade em comunhão
Prepara uma mesa com meus inimigos
A fim de trazer reconciliação
Quem diria o que direi?!
Avisa o fariseu que o publicano viu o rei
Entrou em sua casa, sentou na sua mesa
E o levou pra comunhão dos santos junto a realeza
Quem diria o que direi?!
Avisa o fariseu que o publicano viu o rei
Entrou em sua casa, sentou na sua mesa
E o levou pra comunhão dos santos junto a realeza