Jeito de Mato / Semi-Luz
Lauana Prado
De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o Sol se deita
Do regalo de terra que o teu dorso ajeita
E dorme serena, no sereno sonha
De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas que o Sol resgata, arde e deleita
Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda, onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações
Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalham cores vivas pelo ar
Ah, ah, ah
Sim, dos seus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espuma onda, as águas do seu mar
Ah, ah, ah
Êeh, laiá
Não vejo a hora de acabar o dia
E pra você poder voltar
Cair no aconchego dos seus braços
Corpo e alma, me entregar
Sentir a emoção de ser amado
Ser bem-vindo em sua vida
Curtir essa paixão incontrolável
Onde o amor é a saída
Na semi-luz
Encosto o meu peito nu sobre os seios seus
Desfruto o sabor do amor que há nos lábios meus
Amo você
Na semi-luz
Encosto o meu peito nu sobre os seios seus
Desfruto o sabor do amor que há nos lábios meus
Amo você