Garimpeiro Gay
Leno Brega
Fiz uma grande proeza
Foi em um mês de fevereiro
Fui buscar uma putada
Lá perto de Marmeleiro
Num garimpo da pesada
Ali só tinha um puteiro
O dono tinha morrido
Pelas mãos de um pistoleiro
As putas tavam sofrendo
Sem comida e sem dinheiro
Quando eu cheguei no puteiro
Já tava raiando o dia
As putas me avistaram
Foi tão grande a alegria
Umas arrumavam as malas
Outra um cigarro pedia
Outras queriam trepar
Mas na hora eu não podia
E na hora da saída uma disse que não ia
Ela se agarrou com um cara
Sujeito mal-encarado
E disse "daqui não saio sem o meu enrabichado"
Os dois caíram no mato
Parti de passo apressado
Encontrei o cara e a puta no meio do descampado
Amarrei ela e trouxe
Deixei o cara amarrado
Quando eu cheguei no puteiro
O cara já tava lá
Achei aquilo esquisito
Dele se desamarrar
Mesmo assim não liguei
Mandei as putas embarcar
O cara chegou em mim
Falou pra eu lhe levar
Que estava desmoralizado, ali não podia ficar
Eram trinta e cinco putas
Com o cara trinta e seis
Quando entreguei a putada
Alguma coisa cismei
Faltava o cara e a puta
Nisso eu me assustei
Só trinta e quatro putas, o que aconteceu não sei
Dizem que era um fantasma de um garimpeiro gay