Caboclo Nordestino
Luiz Gonzaga
Caboclo humilde, roceiro
Disposto, trabalhador
No remexer da sanfona
Escuta este cantador
Que no baião fala ao mundo } bis
Teu grandioso valor
E do caboclo que vive
Com a enxada na mão
Trabalhando o dia inteiro
Com a maior diversão
Sem invejar a ninguém
Satisfeito a trabalhar
Cada vez mais animado
Esse teu suor pingado
Grandeza e honra te dar
Na tua humilde palhoça
Só se ver felicidade
E quando chegas da roça
Te sentas mesmo a vontade
Pra comer teu prato feito
Na mesa ou mesmo no chão
A filharada em rebanho
O teu prazer é tamanho
De quem possui um milhão
Aqui nesta vida humana
Ninguém é melhor que tu
Escuta esta homenagem
De um cabra do Pajeú
E outro do Rio Brígida } bis
Dos carrascais do Exu