Dandalunda
Margareth Menezes
Bem pertinho da entrada do gueto
Um terreiro de Angola e Ketu
Mãe Maiamba que comanda o centro
Dona Oxúm dançando Oxóssi no tempo
Lá em cima no tamarineiro
Marinha da Pipoca ajoelha
Em janeiro, no dia primeiro
Desce o dono do terreiro
Coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Coquê
Seu Zumbi é santo sim que eu sei
Caxixi, agdavi, capoeira
Casa de batuque e toque na mesa
Linda santa, Iansã da pureza
Vira fogo, atraca, atraca, se chegue
Vi Nanã dentro da mata do Jejê
Brasa acesa na pisada do frevo
Arrepia o corpo inteiro
Coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Coquê
Dandalunda, paira na beira
Dandalunda, da cachoeira
Dandalunda, paz e água fresca
Dandalunda, doura dendê
Coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Coquê
Bem pertinho da entrada do gueto
Um terreiro de Angola e Ketu
Mãe Maiamba que comanda o centro
Dona Oxúm dançando Oxóssi no tempo
Lá em cima no tamarineiro
Marinha da Pipoca ajoelha
Em janeiro, no dia primeiro
Desce o dono do terreiro
Coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê
Dandalunda, maimbanda, coquê