Vida Loka (Parte 1)
MC Big Ben
Porque o guerreiro de fé nunca gela
Não agrada o injusto, e não amarela
O rei dos reis, foi traído, e sangrou nessa terra
Mas morrer como um homem é o prêmio da guerra
Mas óh
Conforme for, se precisa, afoga no próprio sangue, assim será
Nosso espírito é imortal, sangue do meu sangue
Entre o corte da espada e o perfume da rosa
Sem menção honrosa, sem massagem
A vida é loka nêgo
E nela eu tô de passagem
Fé em Deus que ele é justo
Ei irmão nunca se esqueça, na guarda, guerreiro
Levanta a cabeça truta, onde estiver seja lá como for
Tenha fé porque até no lixão nasce flor
Ore por nós pastor, lembra da gente
No culto dessa noite, firmão segue quente
Admiro os crente, da licença aqui
Mó função, mó tabela, pow, desculpa aí
Eu me, sinto às vezes meio pá, inseguro
Que nem um vira-lata sem fé no futuro
Vem alguém lá, quem é quem, quem sera meu bom
Dá meu brinquedo de furar moletom
Porque os bico que me vê com os truta na balada
Tenta ver, quer saber de mim não vê nada
Porque a confiança é uma mulher ingrata
Que te beija, e te abraça, te rouba e te mata
Desacreditar, nem pensa, só naquela
Se uma mosca ameaça me cata piso nela
O bico deu mó goela, ró
Bico e bandidão vão em casa na missão
Me tromba na Cohab
De camisa larga, vai saber, Deus que sabe
Qual é a maldade comigo inimigo num migue
Tocou a campanhia plin, pá trama meu fim, dois maluco
Armado sim, um isqueiro e um stopim
Pronto pra chamar minha preta pra falar
Que eu comi a mina dele, rá, se ela tava lá
Vadia, mentirosa, nunca vi deu mo faia
Espírito do mal
Cão de buceta e saia
Talarico nunca fui, é o seguinte
Ando certo pelo certo, como 10 e 10 é 20
Já penso doido, e se eu tô com o meu filho no sofá
De vacilo desarmado era aquilo
Sem culpa e sem chance, nem pra abri a boca
Ia nessa sem sabe
(Pô cê vê) vida loka
Mais na rua num é não, até Jack
Tem quem passa um pano
Impostor pé de breque, passa pro malandro
A inveja existe, e a cada 10, 5 é na maldade
A mãe dos pecado capital é a vaidade
Mais se é para resolver, se envolver, vai meu nome
Eu vou fazer o que, se cadeia é pra homem
Malandrão eu? Não, ninguém é bobo
Se quer guerra terá
Se quer paz, quero em dobro
Mais verme é verme, é o que é
Rastejando no chão, sempre embaixo do pé
E fala 1, 2 vez, se marcar até 3
Na 4ª xeque-mate, que nem no xadrez
Eu sou guerreiro do rap
E sempre em alta voltagem
Um por um, Deus por nós, tô aqui de passagem
Vida loca
Eu não tenho dom pra vitima
Justiça e liberdade, a causa é legitima
Meu rap faz o cântico do loucos e dos românticos
Vou pôr o sorriso de criança, onde for
Os parceiros tenho a oferece minha presença
Talvez até confusa, mais real e intensa
Meu melhor Marvin Gaye, sabadão na Marginal
O que será, será, é nós vamo até o final
Liga eu, liga nós, onde preciso for
No paraíso ou no dia do juízo pastor
E liga eu, e os irmão
É o ponto que eu peço, favela, fundão
Imortal nos meus versos
Vida loka