Interestelar
Mulamba
Me perdoa
Eu não peço perdão de graça, mas é o que tem pra hoje
Olhando pros teus dedos minúsculos
Enquanto você fala de coisas que tem aprendido a valorizar
Que tem insistido em gravar dentro do meu crânio
Pra que os olhos enxerguem quando se revirarem
Até que o buraco se cubra e eu me esqueça como contar
Um, dois, três, quatro
E passe a respirar poeira
Poeira de estrela
Me dá a mão
Não tem nada maior que você aqui
Importância incomparável
Emergência
Te amo como quem acende uma vela no espaço
Te amo desde a dificuldade de se acender uma vela no espaço
Na dimensão infinita de um universo sem esquecimentos
Aqui, cheia de sons
Canto teu codinome
A paz que eu vejo no teu olho
Me habita
E toda vez que eu duvido, o coração agita
Uma bandeira em teu nome
Constelação, passa bonita e logo some
Na imensidão
Interestelar é o codinome que eu vou te dar
Pra que ninguém descubra
Que teu olho é minha fuga nesses dias nublados
Interestelar é codinome que eu vou te dar
Caso eu resolva lhe dedicar uma canção
É que já faz tempo que eu te cuido
Há muitos dias eu te olho
Faz tempo que te admiro
E me deixo assim de lado
Calada, sem dizer nada
Apreciando esse teu jeito com as crianças
Dando esperança pra caminhada
Interestelar é o codinome que eu vou te dar
Pra que ninguém descubra
Que teu olho é minha fuga nesses dias nublados
Interestelar é codinome que eu vou te dar
A caso resolva lhe dedicar uma canção