Velho Obreiro
Ninfa e Calita
Ombros feridos, os seus pés já calejados
Os velhos tempos passados
Só saudade lhe restou
Montes Valais era onde tu passavas
Anunciando a palavra, muitas almas você ganhou
Passava frio, alimento não levava
A poeira da estrada, quantas vezes você levou?
Hoje sem força se sentes desamparado
Mas no céu está guardado o seu prêmio, seu tesouro
Velho obreiro, o tempo foi passando
Seus cabelos branqueando, e o cansaço te pegou
Mas tem nas mãos a marca da vitória, a semente preciosa
Em muitos corações plantou
Ainda que muitos têm te esquecido
E não têm reconhecido seu trabalho, seu valor
Mas o teu Deus não te esqueceu
E te dará a coroa pelo trabalho que prestou
Quantas vezes em sua caminhada
À beira da estrada de angústia você chorou?
Longe de casa a saudade a apertava
Mas as almas lhe esperavam e você ia com amor
Passava frio, alimento não levava
A poeira da estrada, quantas vezes você levou?
Hoje sem força se sentes desamparado
Mas no céu está guardado o seu prêmio, seu tesouro