Apoteose Infinda - Johan Liebert (Monster)
Novatroop
O quão define um nome? Eu sei
Mesmo sem falar, o meu reflexo
Grita
O quão o ódio consome alguém?
Duas faces da mesma moeda tão distintas
Quanto tempo eu demorei para entender?
Que monstros existem
E são piores do que podem ver?
Ante a faces tão simétricas
Distinções tão poéticas?
Alusões tais proféticas
Questionamentos em éticas
Que eu não sei bem
Se tudo é tão frio só me resta aquecer
Sob um enxoval de desdém
Em um mundo vazio só restou a mim e a você
Quem eu sou?
Sem um nome
Então quem eu sou? O que eu sou?
Um monstro?
Um reflexo quebrado
E um espelho tão sádico
Mantendo esporádicos
Efêmeros traços de
Quem eu sou?
Sem... Um nome
Então quem eu sou? O que eu sou?
Um monstro?
Equidade em mortes
Fortes não se diferenciam aqui
Os monstros estavam atrás das portas
Meu papel foi só as abrir
E o mundo apresenta uma nova face
A presença de um pai
Pai, pai, pai
Mas feita a minha semelhança decidiu meu futuro
Então vai, vai, vai, vai
Se a morte decidiu que eu ficarei
Eu ficarei!
Se seu desejo é a morte eu matarei
Matarei!
Vidas não são especiais
Se existem vidas de monte
Mortes são especiais
Então eu as farei de monte
Meus olhos são a fonte
Onde o medo se esconde
Só se encontra apenas a
Dor!
De quem ouviu falar
De um ser não nomeado
Que visa mudar o mundo
Com seu olhar profundo
E ao deparar-se com um conto infantil
Se viu
Notou não ser tão diferente do tal monstro
E recordou um passado frio
E a decisão da vida
Dada a aquele que não mata
Como mudar o mundo?
Prover o toque da morte a mão que salva
E quem me fez viver
Vai ter que desfazer
Que Apoteose infinda que eu trouxe pra você
Quem eu sou?
Sem um nome
Então quem eu sou? O que eu sou?
Um monstro?
Um reflexo quebrado
E um espelho tão sádico
Mantendo esporádicos
Efêmeros traços de
Quem eu sou?
Sim, sei, sem um nome
Então quem eu sou? O que eu sou?
Um monstro?
Equidade em mortes
Fortes não se diferenciam aqui
Os monstros estavam atrás das portas
Meu papel foi só as abrir