Fúria e Paz
Novatroop
Nasci com a frieza no olhar
E a floresta plena
Que esconde o maior predador
Então só me resta matar
Pois o sangue cobre
Um Demônio que não tem mais dor
Sangue na mão
Exilado, mas sem redenção
O mais forte é acompanhado por dois
Espada e solidão
Se não me ensinaram a viver
Como questionam que só sei matar?
Será que também podem ver
O ódio em meu olhar?
Mas
Só resta então vagar
Pra quem não teve casa
E a mim mesmo jurar
Ser o mais forte com a espada
Ajudar? Não
Sempre foi por mim
Abaixar a espada não é ser um espadachim
Então irei até o fim
Afinal, sempre soube que morreria assim
Se sou um animal
Não me importa a quantidade
Na íris que enxergam
O que é um monstro de verdade
E os que não temerão
Não, não
Todos irão pro chão
Chão, chão
Sangue na minha mão
Mão, mão
Me basta uma espada
Pra que teria uma razão de
Matar primeiro?
Se me convém, seja certeiro
Pois eu quero matar também
As espadas mantêm
O laço entre o mal e o bem
O professo e o profano
O monstro e o humano
E o olhar de um animal
Se desfez
E em meio ao vendaval
Brisa se fez
O caminho da espada
Sem motivos não é nada
O processo que mudou a jornada
Da mentira à verdade
Do valente, o covarde
De Takezo a Musashi
Do monstro à humanidade
Após a morte, se entende a vida
Torna-se o corte minha saída
Nem só de sangue faz um Espadachim
Nem só o fogo ilumina a clareira
Vendo através da folha
Que se vê a floresta inteira
E a paz
No olhos de quem já foi
Mas não é mais
Um animal em meio aos demais
E a frieza que
Me fez ser
Quem já não está aqui
E me fez ver
Que mortes fazem parte
Do humano e do selvagem
Desde o dia em que eu decidi
Carregar em minha mão
O caminho entre a verdade e a ilusão
Iludido em ser o mais forte
Espadas afiadas em um cego corte
Pra poder carregar
O peso da solidão
Ao topo de um pódio em vão
Por vidas postas em minha mão
As espadas mantêm
O laço entre o mal e o bem
O professo e o profano
O monstro e o humano
E o olhar de um animal
Se desfez
E em meio ao vendaval
Brisa se fez
O caminho da espada
Sem motivos não é nada
O processo que mudou a jornada
Da mentira à verdade
Do valente, o covarde
De Takezo a Musashi
Do monstro à humanidade
As espadas mantêm
O laço entre o mal e o bem
O professo e o profano
O monstro e o humano
E o olhar de um animal
Se desfez
E em meio ao vendaval
Brisa se fez
O caminho da espada
Sem motivos não é nada
O processo que mudou a jornada
Da mentira à verdade
Do valente, o covarde
De Takezo a Musashi
Do monstro à humanidade