Minas Gerais
O Terno
Não tem nenhum lugar que eu goste mais
Do que as montanhas de Minas Gerais
Quando eu for velho, quando eu for avô
É pra lá que eu vou
De uma colina poder enxergar
Diamantina e então me lembrar
De quando eu era um jovem rapaz
Na estrada com meus amigos, no banco de trás
Ouvir de longe o sino tocar
Tomar cachaça sentado no bar
Um vento frio
Céu azul
No fim de tarde, um pão com café
De noite um caldo num beco qualquer
De madrugada, beber e sair
De manhã cedo a igreja e o sol a subir
Hoje voando em um avião
Senti saudades e olhei para o chão
Vi as montanhas que eu nunca vi mais
Ó, Minas Gerais