Profundo / Superficial
O Terno
Madrugada outra vez, fim de um dia
Tenho medo de dormir
Eu me evito
Eu adio outro final, é difícil
É tão claro de ver, é gritante
Imagine no meu leito de morte
Quero ver desapegar, é um parto
Tudo agora, tudo ao mesmo tempo
Todas e nenhuma direção
Medo do que eu possa estar perdendo
Quem decide vai ter que abrir mão
Triste geração que pode tudo
Quando tudo ficou tão banal?
Se afogou no raso, procurando
Profundo no superficial
No meu sonho eu dormi, estou pleno
Tenho medo de acordar, eu esqueço
O começo e o final são o mesmo
O vazio que eu cantei é gigante
Desespero é ver ninguém do seu lado
E tentar criar alguém inventado
Tudo agora, tudo ao mesmo tempo
Todas e nenhuma direção
Medo do que eu possa estar perdendo
Quem decide vai ter que abrir mão
Triste geração que pode tudo
Quando tudo ficou tão banal?
Se afogou no raso, procurando
Profundo no superficial
Triste geração que pode tudo
Quando tudo ficou tão banal?
Se afogou no raso, procurando
Profundo no superficial