Retemperado a Gaitaço
Os Mateadores
Já preparei para um xixo de fundão
Onde o garrão vem sovado de sabugo
Com a brilhantina topetando as melenas
Se amansam penas e se aparta algum refugo
Com a brilhantina topetando as melenas
Se amansam penas e se aparta algum refugo
Em domingueira me gusta seca badana
Não querumana de desflenca tirador
Quem dorme cedo no pelego da saudade
Vê sua vontade ir embora como a flor
Quem dorme cedo no pelego da saudade
Vê sua vontade ir embora como a flor
Num bate casco de arrebenta ferradura
Afrouxo a moldura trepidando num trancaço
E a china eu trago sinxada junto ao peito
Velho trejeito retemperado à gaitaço
E a china eu trago sinxada junto ao peito
Velho trejeito retemperado à gaitaço
Gosto de china com trança loira ou morena
Freste torena ir boqueziando uma lã
Não tem um índio que não adule o cabelo
Pra ser o tempero no aconchego das manhãs
Não tem um índio que não adule o cabelo
Pra ser o tempero no aconchego das manhãs
Por isso hoje vou me abonando da sala
Com este meu pala perdigueiro de surungo
Se tem fandango ele acha pelo cheiro
E vai matreiro nem que seja em fim de mundo
Se tem fandango ele acha pelo cheiro
E vai matreiro nem que seja em fim de mundo
Num bate casco de arrebenta ferradura
Afrouxo a moldura trepidando num trancaço
E a china eu trago sinxada junto ao peito
Velho trejeito retemperado à gaitaço
E a china eu trago sinxada junto ao peito
Velho trejeito retemperado à gaitaço
Num bate casco de arrebenta ferradura
Afrouxo a moldura trepidando num trancaço
E a china eu trago sinxada junto ao peito
Velho trejeito retemperado à gaitaço
E a china eu trago sinxada junto ao peito
Velho trejeito retemperado à gaitaço