Mágoa de Um Fazendeiro
Paulinho Mocelin
Quanta desilusão, dentro dessa banheira
Mesmo sabendo que a minha roça tá no jeito de colher
A cotação do dólar me faz enriquecer
Mas o coração a ponto de enlouquecer
Aqui dentro as mágoas de um fazendeiro
Perdi aquele olhar
Que conquistei de graça
Com todo dinheiro eu continuo sem nada
Perdido na cidade um fazendeiro chora
Tamanha covardia pra quem vem da roça
O que adianta ter coragem pra domar cavalo
Se hoje o coração que apanha e leva os pialo
O campeão da soja, o rei da espora
Do lombo xucro do amor caiu por um detalhe
Essa noite quem traiu perdeu sentiu a dor
Que aprende a dar amor e saber
O quanto sua amada vale
Pode fechar a conta, deixa ela dormir
Entrega o troco do táxi, não diga nada
Só diga que eu bebi, amar não consegui
Ela não esqueci voltei chorar em casa
Aqui dentro as mágoas de um fazendeiro
Perdi aquele olhar
Que conquistei de graça
Com todo dinheiro eu continuo sem nada
Perdido na cidade um fazendeiro chora
Com tamanha covardia pra quem vem da roça
O que adianta ter coragem pra domar cavalo
Se hoje o coração que apanha e leva os pialo
O campeão da soja, o rei da espora
Do lombo xucro do amor caiu por um detalhe
Essa noite quem traiu perdeu sentiu a dor
Que aprende a dar amor e saber
O quanto sua amada vale
Pode fechar a conta, deixa ela dormir
Entrega o troco do táxi, não diga nada
Só diga que eu bebi, amar não consegui
Ela não esqueci voltei chorar em casa
Aqui dentro as mágoas de um fazendeiro
Perdi aquele olhar
Que conquistei de graça
Com todo dinheiro eu continuo sem nada
Eu continuo sem nada
Não traio mais