Temente Teimoso
Paulo André
Quando menino, pequenino, couro grosso
Baladeira no pescoço
Meu instinto era mau
Quando eu brincava com os amigos
Ou com os irmãos
Bola de gude e pião
O meu limite era o quintal
Eu sabia que sair eu não podia
Mas a minha teimosia me tirava do normal
Eu teimava e já voltava arrependido
Ia direto pra o castigo
E outra vez me dava mau
Temente teimoso eu era
Terrível, valente, uma fera
Temia e teimava, teimava e temia
Era assim que eu era
Eu deitava teimando, sonhava teimando
E quando me acordava
Outra vez teimava
Fui um temente, um teimoso, uma fera
Ajoelhado preso no preso das culpa
Tendo que pedir desculpas
Porque outra vez teimei
Meu pai chegava e começava a aconselhar
Meu filho, para de teimar
Foi assim que sempre fez
Mas minha mãe tinha um instinto diferente
Já gritava de repente
O que foi que você fez?
E eu chorando, tentando lhe explicar
Mamãe, vem me perdoar
É que outra vez teimei
Temente teimoso eu era
Terrível, valente, uma fera
Temia e teimava, teimava e temia
Era assim que eu era
Eu deitava teimando, sonhava teimando
E quando me acordava
Outra vez teimava
Fui um temente, um teimoso, uma fera
Na lei de Deus existe sim, é igualmente
Tem um teimoso temente
Já cansado de sofrer
Lembre-se você que quem perdoa é Jesus
Perdoou o ladrão da cruz
E hoje perdoa você
Temente teimoso eu era
Terrível, valente, uma fera
Temia e teimava, teimava e temia
Era assim que eu era
Eu deitava teimando, sonhava teimando
E quando me acordava
Outra vez teimava
Fui um temente, um teimoso, uma fera
Teimoso temente eu era
Terrível, valente, uma fera
Temia e teimava, teimava e temia
Era assim que eu era
Eu deitava teimando, sonhava teimando
E quando me acordava
Outra vez teimava
Fui um temente, um teimoso, uma fera