Samba-Enredo 2024 - Lunário Perpétuo: A Profética do Saber Popular
G.R.E.S. Porto da Pedra (RJ)
Vem, Antônio, vem, menino
Seu destino é cirandar
Um brincante nordestino
A missão: Perpetuar!
Quarto minguante, a moringa quase seca
Maré virou, virou luar
Tem alambique pra beber na quarta-feira
Okê, caboclo, tempo bom vem pra ficar
Quarto minguante, a moringa quase seca
Maré virou, virou luar
Tem alambique pra beber na quarta-feira
Faltava o Tigre pro Lunário completar
Olhe pro céu onde a Lua vagueia, ô
As estrelas brilham no chão
Sabedoria é a luz que clareia
Porto da Pedra no meu coração
Sou seu Lunário, conselheiro imortal
Já folheando cada ponto cardeal
Alquimia de almanaque (sou eu, sou eu)
Cada toque do atabaque (sou eu, sou eu)
Quem acendeu as lamparinas desse céu?
Quem acendeu as lamparinas desse céu?
No Brasil, os retirantes são os astros de cordel
O sertão profetizou, cada flor do cariri
A ciência desse povo eu não guardo só pra mim
Separei as folhas secas misturadas no pilão
Confiei à rezadeira uma nova oração
Só porque eu escolhi (navegar por esse mar)
A viola perguntou (para o santo do lugar)
Responda, meu sinhô, será que é amor?
Meu povo vai passar
Só porque eu escolhi (navegar por esse mar)
A viola perguntou (para o santo do lugar)
Responda, meu sinhô, será que é amor?
Meu povo vai passar
Tanta gente esperou por esse dia
O pincel, a cantoria, nunca foi ponto final
E lá do alto, como a vida é um repente
O estandarte vai na frente, muito mais que carnaval
Vem, Antônio, vem, menino
Seu destino é cirandar
Um brincante nordestino
A missão: Perpetuar!
Quarto minguante, a moringa quase seca
Maré virou, virou luar
Tem alambique pra beber na quarta-feira
Okê, caboclo, tempo bom vem pra ficar
Quarto minguante, a moringa quase seca
Maré virou, virou luar
Tem alambique pra beber na quarta-feira
Faltava o Tigre pro Lunário completar
Olhe pro céu onde a Lua vagueia, ô
As estrelas brilham no chão
Sabedoria é a luz que clareia
Porto da Pedra no meu coração
Sou seu Lunário, conselheiro imortal
Já folheando cada ponto cardeal
Alquimia de almanaque (sou eu, sou eu)
Cada toque do atabaque (sou eu, sou eu)
Quem acendeu as lamparinas desse céu?
Quem acendeu as lamparinas desse céu?
No Brasil, os retirantes são os astros de cordel
O sertão profetizou, cada flor do cariri
A ciência desse povo eu não guardo só pra mim
Separei as folhas secas misturadas no pilão
Confiei à rezadeira uma nova oração
Só porque eu escolhi (navegar por esse mar)
A viola perguntou (para o santo do lugar)
Responda, meu sinhô, será que é amor?
Meu povo vai passar
Só porque eu escolhi (navegar por esse mar)
A viola perguntou (para o santo do lugar)
Responda, meu sinhô, será que é amor?
Meu povo vai passar
Tanta gente esperou por esse dia
O pincel, a cantoria, nunca foi ponto final
E lá do auto, como a vida é um repente
O estandarte vai na frente, muito mais que carnaval
Vem, Antônio, vem, menino
Seu destino é cirandar
Um brincante nordestino
A missão: Perpetuar!
Quarto minguante, a moringa quase seca
Maré virou, virou luar
Tem alambique pra beber na quarta-feira
Okê, caboclo, tempo bom vem pra ficar
Quarto minguante, a moringa quase seca
Maré virou, virou luar
Tem alambique pra beber na quarta-feira
Faltava o Tigre pro Lunário completar