Último Dia (feat. Templo Soul)
Pregador Luo
Apocalipse 16, Templo Soul
Então vê se vigia
E se hoje for teu último dia?
E de que valeu tanta correria?
Nada, não valeu de nada
Pra quê tanto dinheiro?
Não adianta pôr no bolso do terno
Eles não aceitam isso lá no inferno
Nada, isso não vale nada
Enche o celeiro com ouro, prata e dinheiro
Junta grana e capital lá no estrangeiro
Faz seu nome, monta seu império
Dá rolê de BM Zero
Uma, duas, três motos, vrum
Vinho caro na adega pra encher vários copos
Mansão com quinze quartos
Jet ski no engate da Cherokee
Cordão de ouro em volta do pescoço
Várias viagens, várias modelos dentro da hidromassagem
Quem tem, muito tem porque roubou
Se não roubou de mim é porque seu tataravô
Roubou o meu tataravô e por isso mesmo ficou
Ficou nada, se for assim, cadê a justiça do Deus do céu?
Rico mesquinho vai queimar que nem papel
Grana não muda nada, não altera pro Criador
Dinheiro move o mundo, mas não move quem o criou
Então vê se vigia
E se hoje for teu último dia?
E de que valeu tanta correria?
Nada, não valeu de nada
Pra quê tanto dinheiro?
Não adianta pôr no bolso do terno
Eles não aceitam isso lá no inferno
Nada, isso não vale nada
Debaixo do colchão ou num paraíso fiscal
Tem um corpo lá no porão
Você acha que tudo isso é normal
Afinal, você pensa, a grana nunca é demais
Ela traz muita segurança
Ela alcança glória, status, fama e poder
Se para isso acontecer alguém tiver que morrer
Você diz: Antes ele do que eu, cuido do que é meu
E foi pro saco, é só mais um
Na tua frente eu sei que não sobra nenhum
Ninguém fica vivo pra contar a história (não)
Vira só mais um fantasma na memória
E se eu te disser agora que o seu tempo acabou
Tua vida foi pesada na balança
Todos que roubou, todos que matou
Quem você pisou pra chegar onde queria (você sabia!)
Você ainda vai provar um paletó de madeira
Choram no velório a noite inteira
Seus amigos, sua família você não vai ver
Onde estará quando isso tudo acontecer? (Fim de jogo, nego!)
Agora de joelho, se arrependa do mal que fez
Se for sincero, Deus te ouvirá por mais uma vez
Caso contrário, a justiça tem fome
O inferno chama o teu nome
Então vê se vigia
E se hoje for teu último dia?
E de que valeu tanta correria?
Nada, não valeu de nada
Pra quê tanto dinheiro?
Não adianta pôr no bolso do terno
Eles não aceitam isso lá no inferno
Nada, isso não vale nada
Se a raiz de todos os males cresceu e virou árvore ingrata
Vai dar fruto amargo que não vai servir pra nada
E árvore que não produz nada vira lenha
Só serve pra queimar e vira cinza na fogueira
A grandeza de um homem se mede pela humildade
Pela verdade, pela sinceridade
Pela submissão ao Deus de verdade
Então ajoelha, ora, respeita
Pede licença pra entrar na casa do Rei
Tira o sapato para não sujar a casa do Rei
Fica descalço pra pisar no chão do Rei
Quem quer muita riqueza acaba ficando sem
Perde a paz, os amigos e fica sem ninguém
Troca a alma por um milhão em nota de cem
Virou refém do próprio egoísmo
Caiu dando risada no abismo
Achou que tava no lucro e saiu no prejuízo
Então vê se vigia
E se hoje for teu último dia?
E de que valeu tanta correria?
Nada, não valeu de nada
Pra quê tanto dinheiro?
Não adianta pôr no bolso do terno
Eles não aceitam isso lá no inferno
Nada, isso não vale nada
APC, TS, 7T
O relógio tá correndo pra você
Mateus 6:33 (arrependimento)
Junta tesouro no reino de Deus (perdão)
Lá é eterno (humildade)
(Luo) Sarralheiro, De Souza