Oyá Sorriso Negro
Quintal Dos Prettos
É o povo de cá pedindo pra não sofrer
Nossa gente ilhada precisa sobreviver
E levantam-se as mãos, pedindo pra Deus, Oyá
Já não se vive sem farinha e pirão não há
Não haveria motivos pra gente desanimar
Se houvesse remédio pra gente remediar
Já vai longe a procura da cura que vai chegar
Lá no céu de Brasília estrelas irão cair
E a poeira de tanta sujeira há de subir, Oyá
Será que a força da fé que carrega nosso viver
Pode mover montanhas e jogar dentro do mar
Tanta gente de bem que só tem mal pra dar
Será que a força da fé que carrega nosso viver
Pode mover montanhas pra gente poder passar
É a nossa oração pedindo pra Deus, Oyá
(Oyá)
(Oyá)
(Oyá)
Um sorriso negro, um abraço negro
Traz felicidade
Negro sem emprego fica sem sossego
Negro é a raiz da liberdade
Um sorriso negro, um abraço negro
Traz felicidade
Negro sem emprego fica sem sossego
Negro é a raiz da liberdade
Negro é uma cor de respeito
Negro é inspiração
Negro é silêncio, é luto
Negro é a solidão
Negro que já foi escravo
Negro é a voz da verdade
Negro é destino, é amor
Negro também é saudade
Um sorriso negro, um abraço negro
Traz felicidade
Negro sem emprego fica sem sossego
Negro é a raiz da liberdade
Um sorriso negro, um abraço negro
Traz felicidade
Negro sem emprego fica sem sossego
Negro é a raiz da liberdade
Negro é a raiz da liberdade
Negro é a raiz da liberdade