Cretina
Silveira e Silveirinha
Às vezes paro
Fico pensando comigo
Francamente eu não consigo
Entender a sua mente
Justo você
Quem eu julgava tão pura
Se desfez de suas juras
Transformou tão de repente
Na verdade
Não consigo entender
Como pode sentir prazer
Em fazer assim com a gente
Nunca me esqueço
Quando você me deixou
Você quase me matou
De tanta dor e paixão
Passou o tempo
Eu já tinha acostumado
Já estava conformado
A viver na solidão
Só por maldade
Pra renovar meu tormento
Fingindo arrependimento
Você vem me pedir perdão
Como sabe, toda a vida te amei
Claro que te perdoei e me senti num paraíso
Mas novamente tornaste a me desprezar
Enquanto eu vivo a chorar você vive de sorriso
Estou surpreso com essa atitude esquisita
O que você tem de bonita tem de falta de juízo
Cantado
Estou sofrendo
Pois te amo e não nego
Mas esse amor eu renego
Ele foi minha ruina
Eu vou embora
Nunca mais quero te ver
Nem notícias quero saber
Vou cumprir a minha sina
Nem amizade
Com você não quero graça
Para mim você não passa
De uma grande cretina