Pano de Chão
Só Preto Sem Preconceito
Você pensou que era aquela
A grande hora de sair da lama
E viver muito bem
Acreditou, num cara de flor na lapela
Do tipo grã-fino que dava de gurja só nota de cem
E me trocou, por esse falso malandro
Deixando de lado um malandro de fato
Cravando em meu peito a cruel traição
Zombando da sorte, rumou para o Norte
Tirando uma onda, num mar de ambição
Mas hoje te encontro caída na vida
Em total solidão
Um grande amor me fez sofrer sem compaixão
Um falso amor eu vi trazer desilusão
O desamor fez reviver a solidão
Que faz morada dentro do meu coração
Arrependida você quer recomeçar
Ainda arde, agora é tarde pra chorar
Foi tão vulgar e só pagou pra vacilar
Se liga que eu não sou pano de chão
Pra você me pisar