No Controle do Vaso
Suzana Silva
Desce a casa do oleiro
Que eu quero contigo falar
Tenho eu, mistério contigo
Desce depressa, pois eu quero te mostrar
Chegando na casa, vi o oleiro
Modelando o barro assim como queria
Mas de repente, o vaso se quebrou
E acontece algo impressionante, eu via
O oleiro pega o barro, amassa o barro
Ajusta o barro, refaz o vaso
E eu ouvia a voz de Deus dizendo bem calmo
Está vendo o barro assim? É Israel
Faço como quero, o oleiro sou eu
Eu quebro, amasso, refaço
O vaso, eu viro no fogo
Depois o refaço o vaso de novo
Eu sou o oleiro e mando no povo
No meio dos teus, o oleiro sou eu
No teu caminhar, o oleiro sou eu
No teu deitar, o oleiro sou eu
Na tua vida, o oleiro sou eu
Nas tuas tristezas, o oleiro sou eu
No meio da guerra, o oleiro sou eu
Nesta peleja, o oleiro sou eu
Acalma, eu sou o oleiro e como oleiro eu faço
Eu ainda estou no controle do barro
Então descansa e fica sossegado
Eu vou entrar, no hospital eu vou entrar, eu vou curar
Vou libertar, vou trabalhar, organizar
A tua família eu vou salvar
Sou vida, mudança
Eu quebro o arco e corto a lança
E no final o vaso eu vou usar
No meio dos teus, o oleiro sou eu
No teu caminhar, o oleiro sou eu
No teu deitar, o oleiro sou eu
Nas tuas tristezas, o oleiro sou eu
No meio da guerra, o oleiro sou eu
Nesta peleja, o oleiro sou eu
Acalma, eu sou o oleiro e como oleiro eu faço
Eu ainda estou no controle do barro
Então descansa e fica sossegado
Eu vou quebrar, mexer, modelar, refazer, fazer, agir, trabalhar
E no final o vaso eu vou usar
Eu vou mexer, modelar, refazer, fazer, chegar, agir, trabalhar
E no final o vaso eu vou usar