Universo 25
TakaB
Outra noite tão fria
E tudo que eu queria
Era lembrar
Lembrar do mal que fiz
E mesmo assim eu ria
Olha só, quem diria?
Amanheceu
O que eu fui morreu
Eu
Cresci no meio de loucos ingratos
Fracos
Claro que eu queria ser sensato
Fato
Nunca consegui ser relocado
Chato
Sempre me senti tão deslocado
Intrigante como longe sempre é perto de algum fato
Não concreto mostra meu destino incerto
E eu concentro meu completo pra provar que ser discreto
Vale mais do que brilhar sozinho nesse teu deserto
E eu sabia bem
Que sorria bem
Não fazia bem
Mas sofria sem
Cortesia, sem
Amor, ria sem
Ter do que
Por que eu ria?
Falta-me coragem ou falta a ti percepção?
Falta-me o medo ou sobra determinação?
Fraco meu enredo mas o conto é de vazão
Do meu sangue quente que escorre pelo chão
Me chamam de louco por crer na desilusão
Me chamam de fraco por sofrer com coração
Então aceitei que sou de tudo a união
Sou tudo, mudo, mundo, louco, são
Poucos vão me ver
Muitos vão ouvir
Quem vai entender?
Quem vai desistir?
Quantos vão saber?
Quantos vão sumir?
Quando eu vou subir?
Quando eu vou subir?
Quando eu vou
Cair no túmulo de luz
Sem um caixão, um nome, um elo ou uma cruz
Quando eu vou
Viver de utopia
Mostrar que mesmo longe de ser bom eu pude ser o que queria
E esses ratos
Tão imaginando
Que eu não tô sabendo nem lidar
Com esses marcos
Já não tão ligando
Se vou desistir ou revoltar
Eu vi
O medo se espalhando
Vi
Vivi
O pouco que restou de vida aqui
Sorri
Ao ver vocês chorando
E olha aqui
Olha se eu tô brincando
Somos ódio, sangue, força
Pretensão, proteção da faca e forca
Retenção de distúrbios, loucos, loucas
União da escória, poucos, poucas
Um espelho do mundo isso sinto
E antes complexado que sucinto
E seguimos um fim no nosso ciclo
Ratos do universo 25
Falta-me coragem ou falta a ti percepção?
Falta-me o medo ou sobra determinação?
Fraco meu enredo mas o conto é de vazão
Do meu sangue quente que escorre pelo chão
Me chamam de louco por crer na desilusão
Me chamam de fraco por sofrer com coração
Então aceitei que sou de tudo a união
Sou tudo, mudo, mundo, louco, são
Poucos vão me ver
Muitos vão ouvir
Quem vai entender?
Quem vai desistir?
Quantos vão saber?
Quantos vão sumir?
Quando eu vou subir?
Quando eu vou subir?
Quando eu vou
Cair no túmulo de luz
Sem um caixão, um nome, um elo ou uma cruz
Quando eu vou
Viver de utopia
Mostrar que mesmo longe de ser bom eu pude ser o que queria
As vezes não é preciso temor
É preciso amor
E o calor provido
Fará sentido
Na hora em que a flora virar cinzas e você viver escondido
O medo faz bem
É ele que nos mantém
Mas na terra onde o medo reina, livre
Quem teima? Quem sobrevive?
Falta-me coragem ou falta a ti percepção?
Falta-me o medo ou sobra determinação?
Fraco meu enredo mas o conto é de vazão
Do meu sangue quente que escorre pelo chão
Me chamam de louco por crer na desilusão
Me chamam de fraco por sofrer com coração
Então aceitei que sou de tudo a união
Sou tudo, mudo, mundo, louco, são
Poucos vão me ver
Muitos vão ouvir
Quem vai entender?
Quem vai desistir?
Quantos vão saber?
Quantos vão sumir?
Quando eu vou subir?
Quando eu vou subir?
Quando eu vou
Cair no túmulo de luz
Sem um caixão, um nome, um elo ou uma cruz
Quando eu vou
Viver de utopia
Mostrar que mesmo longe de ser bom eu pude ser o que queria