Lisbela e o Prisioneiro
Um Barril de Rap
Eu já não existo sem ter você
Preciso o que sinto dizer
Veja tudo que faço a cada passo
A casa o casaco o rosto o abraço
É só por você, por mim, pra gente viver
Num lugar melhor, no fim nós dois a sós
No amanhecer agradecer ao sol
Sei
O trabalho me abala, a responsa me cansa
Eu penso em vingança, a porta, a mala
O transito o carro, o trago o trafico
O templo a cidade, com a idade o tempo
Respira a verdade vaidade é mentira
Sangue é vida, grita minha alma
Calma filho, calma que tu vai entender algum dia
O porque de viver, sofrer, amar, correr, andar, morrer
Qual preço a pagar por não saber voar aqui
Sofri, mas não desisti
Vi meus heróis partindo sem despedir
Igual ao moleque na esquina, de bike a milhão
Com um 38, tem sangue na mão e nem era o vilão
Mas foi o que viu, assim que cresceu
Sozinho no breu,o irmão senti frio
A fome, o ódio, a cada episódio, o nome, o lar
Sem ter porque sonhar não é opção se sua missão é sobreviver
Em meio a essa guerra, um ponto na terra,diz quem não erra, diz quem não peca
Eu peço a krishna, Buda, Alá
Deus, Jah Rastafará
Por nós irmão a voz é paz então não olhe mais pra trás
Amigo esse labirinto não tem saída
A carta, a bruxa,o mapa, o mago, o rei já foi pra guilhotina
A questão foi que eu me encantei demais com tudo
Mostrei fotos legais pra um cego
Uns sons legais pra um surdo
Observando o absurdo abismado com o mundo
Os mais leais são os servos eu quero o gosto e o sugo
Eu fui atras como um torpedo
-Tchau, te amo beijo
A noite todo gato vira pardo
Eu viro um morcego
Toda vez que acordo cedo
Cedo um tempo pro sossego
O meu pensamento sociopata
Guarde a pata não aponte o dedo
Eu e minha secretária temos um caso secreto
O nome dela é liberdade
Somos um casal discreto
Veio da ilha de creta
Era filha de um grego
A índole malévola a molécula que dói os nervos