Kuribôta
Waldemar Bastos
Gostas muito de falar
Gostas de falar dos outros
Gostas muito de falar
Gostas de falar dos outros
Com a beleza e a má língua
Essencial da maledicência
Com a beleza e a má língua
Essencial da inveja
Gostas muito de falar
Gostas de falar dos outros
Gostas muito de falar
Gostas de falar dos outros, demais
Com a beleza e a má língua
Essencial da maledicência
Com a beleza e a má língua
Essencial da inveja
Kuribôta, kuribôta
Seu invejoso, ué
Kuribôta, kuribôta
Não tens vergonha
Kuribôta, kuribôta
Seu invejoso, ué
Kuribôta, kuribôta
Fingido, ué
Por onde passas, suja
Teu olhar é mau olhado
Vê se dei teu coração
Tanta malícia, tanto veneno
Por onde passas, suja
Teu olhar é mau olhado
Vê se dei teu coração
Tanta malícia, tanto veneno
Kuribôta, kuribôta
Seu invejoso, ué
Kuribôta, kuribôta
Não tens vergonha
Kuribôta, kuribôta
Seu invejoso, ué
Kuribôta, kuribôta
Fingido, ué
Falas mal duma mulher
Sem lhe conhecer sequer
Falas mal duma mulher
Só porque ela não te quer
Falas mal do teu amigo
Já não queres saber
Quem bem te quer
Falas mal dum bom amigo
Já não sabes sequer
Quem bem te quer, kuribôta
Kuribôta, kuribôta
Seu invejoso, ué
Kuribôta, kuribôta
Não tem vergonha
Kuribôta, kuribôta
Seu invejoso, ué
Kuribôta, kuribôta
Grande panasca
Tanto falaste de mim
Tantos ditos e mal-ditos
Tanto falaste de mim
Tantos ditos e mal-ditos
Quiseste vender a minha alma
Em troca do teu bem estar
Quiseste vender a minha vida
Em troca do dinheiro, ué
Quiseste vender a minha alma
Em troca do dinheiro, ué
Kuribôta, kuribôta
Seu invejoso, ué
Kuribôta, kuribôta
Não tens vergonha
Kuribôta, kuribôta
Seu invejoso, ué
Kuribôta, kuribôta
Fingido, ué
Oh zambi, ngana zambi
Oh zambi, minha vida
Ié, Ié,...