Jejum
Yago OPróprio
Jacaré mordendo a minha polo da lacoste
Observa a fome, entra em devaneios pra pensar
Se nós tá junto, não precisa de revólver
Não é questão de sorte
Basta nós saber se organizar
Que os cara chega, quase sempre maquinado
Apimentado, com a cintura ignorante
Se você não entende, tamo fadado
Crucificado nesse modus operandi
Tamo pensando em um por um, que revolta cada um
Linha do tempo pode nos comprometer
Se te incomoda еsse jejum, temos dorеs em comum
Basta nóis saber reconhecer
E olhar pro lado, o que nos fez andar distante
São lados diferentes do mesmo lado
Dá pra saber pelo semblante
Jacaré mordendo a minha polo da lacoste
Se pá, molotov, e os meus companheiros a caminhar
Se nós, tá junto não precisa de revólver
Bope fica em choque quando vê a revolta popular
Se eu te contar, se eu for te contar
Eu posso me comprometer
Quando geral se unir, reivindicar
Patrão não vai sobreviver
Vejo jacaré que enforca vários porcos de lacoste
Não fica em choque com a revolta popular
Se nós entende que não existe Super-Homem que salve da fome
Nós vai ter que se articular
Se organizar no modo de pensar
Vai dar conforto pra viver
Quando a classe se unir e arquitetar
Fazer o que tem que fazer