Sozinho Na Noite
Bruno e Marrone
A Lua é testemunha
Que o âmago da alma
Embuido de calma abraça
Uma saudade põe-se a cantar
Estrelas cintilantes
Que dançam céu á fora
Refletem na viola a sensibilidade
De quem sabe amar
As mãos às vezes tensas
Se apegam uma à outra
Procuram controlar memórias amorosas
Que o tempo atiçou
As marcas do passado
Amargam minha mente
De forma comovente
Fiz triste a canção e a noite chorou
Sozinho na noite
Feito um vagabundo e louco de amor
Faço das janelas meu palco de show
Me encolho, me humilho e canto o que sou
Um caso perdido, um amante da Lua
Um incompreendido, um lixo da rua
É que sou poeta e poeta é louco
Tem amor demais, tem de tudo um pouco
Tem sede, justiça, esperança no vento
E crê que em breve tempo
O tempo de tristezas
Poderá findar
Tem medo da inveja
Por saber que a poesia
Transmite alegria
E muita gente má deturpa por pesar
Tem as reflexões, tem medos, tem virtudes
Tem paz nas atitudes por ter ideal
Tem ódio na explosão
Tem pensamentos próprios
Tem sede de igualdade
Fé na sinceridade
Febre de direito e defende a razão
Sozinho na noite
Feito um vagabundo e louco de amor
Faço das janelas meu palco de show
Me encolho, me humilho e canto o que sou
Um caso perdido, um amante da Lua
Um incompreendido, um lixo da rua
É que sou poeta e poeta é louco
Tem amor demais, tem de tudo um pouco
Um caso perdido, um amante da Lua
Um incompreendido, um lixo da rua
É que sou poeta e poeta é louco
Tem amor demais, tem de tudo um pouco