Deserto
Elaine Martins
De repente ergueu os olhos e contemplou
Uma imensidão, quase total escuridão, por olhar em volta e nada ver
Chegou quase estremecer, no mais íntimo do teu ser
Algo lhe dizia que era o fim, começou a caminhar em meio a imensidão
Sentindo fome, sede e frio vazio e desolação
Cansado e com os pés feridos chegou quase cair ao chão
Foi quando de repente ouviu uma voz que lhe dizia então
Filho eu estou aqui não há mais pra onde fugir
Te trouxe para o deserto lugar de encontro comigo
É no deserto que Deus fala contigo
É no deserto que ele prova quem ama
É no deserto que te da o renovo segura em tuas mãos
Pois zela pelo seu povo
É no deserto que houve o teu clamor
É no deserto que ele vê tua dor
É no deserto no meio dos espinhos
Que recolhe tuas lágrimas não estas sozinho
É no deserto que envia o maná, faz água da rocha então brotar
É no deserto que te guia de dia como nuvem
E a noite coluna de fogo
E no meio desse deserto, com serpentes e escorpiões
Tempestades de areia tentando te destruir, Deus vai fazer você sair
Revestido, renovado, restaurado, aprovado
Cheio da unção e cheio do poder
Pois passastes pelo fogo, e foste aprovado
Tu pisastes nos espinhos e não desistiu
Quando o clamor da tua voz Deus pode ouvir, respondeu
Filho meu eu estou aqui
Cheio do poder, cheio da unção
O Senhor permitiu você entrar neste deserto
Mas não é neste deserto que você vai permanecer
Porque o Senhor vai te tirar dele, e você vai sair
Cheio da unção, cheio do poder
Cheio da unção, cheio do poder de Deus
Você vai sair, cheio de poder